segunda-feira, 23 de julho de 2012

Comentários no Apelo ao Encontro contra o despedimento de 25 mil professores



Comentários? Para quê? (Celina Parente)

Greve...Já!! (Ricardo Rodrigues dos Santos)

Um país sem professores e sem escolas capazes é um país sem futuro! (Lúcia Maria Ávila da Silveira)

O que estão a fazer à Escola Pública? Sem comentários... (António José Esteves da Silva)

Não às alterações curriculares, suspensão imediata! (Maria Teresa Vasconcelos Pereira dos Santos)

Acho muito justo que se ajudem as crianças e espero que todos os que possam, sem excepção, colaborem e sejam solidários nestas causas!!! Obrigado. (Fernando Alberto do Rosário Marreiros de Oliveira)

Indignado. (João de Deus Pires Antunes)

Vamos lutar! (Edgar Branco)

Se o governo está muito empenhado em travar o desemprego, que o demonstre aqui. (José Luís Silva)

É inacreditável o que estão a fazer ao sistema educativo português. (Vítor Manuel Henriques Vieira)

Se o PSD fizer isto, nunca mais será governo! Se o PS caiu, foi pelo mal que fez aos professores. (Maria Alexandra Agostinho Fernandes de Carvalho de Miranda Almeida)

Impedir o desemprego de 25 mil professores passa por reconhecer que quem nos governa há trinta anos é incompetente e exigir mudanças. (Mariela da Conceição Alberto)

É URGENTE TRAVAR ESTA LUTA. (Maria Teresa de Araújo Pinto)

Lutar por um futuro melhor para os nossos filhos. (Célia Cristina Santos Mouroa Farias)

Será que ao fim de 18 anos de serviço dos quais 15 efectivos isto pode acontecer? (Maria Filomena Pestana Passinhas Diogo)

Despedir um deveria equivaler a despedir todos. (José Carlos Guerreiro Vinagre)

Vergonhoso, o Desemprego. (ANA PAULA MARQUES MACHADO) 

Pelo futuro (Ana Sofia dos Santos Cláudio Vicente)

Se não se partilhar e divulgar fica difícil... (Sérgio Augusto e Sousa da Cunha Machado)

É uma tremenda injustiça o que estão a fazer aos professores!! (Sónia Isabel Pinto da Silva)

Uma autêntica afronta à Escola Pública (Carlos Manuel Martins Cruchinho)

É vergonhosa a falta de respeito por uma profissão tão digna. Será que os nossos políticos se esqueceram que os bons valores também lhes foram transmitidos pelos seus professores? Que tal colocarem-nos em prática! (Carmen Dolores da Cruz Rodrigues)

Que fazer com 51 anos de idade e sem outra profissão? (Teresa Maria Silva dos Santos Duarte)

Contratado com 19 anos serviço em Ed. Tecnológica (JOSÉ FERNANDO MIRANDA BERNARDO)

Deixem-me trabalhar, tenho marido e filho. Gostava muito de ter um segundo filho, mas o caríssimo sr. ministro vai-me tirar o sustento e lá se vai a casa e o carro também! (Susana dos Santos e Sá)

Não entendo porque os sindicatos não promovem uma greve aos exames nacionais. (José António Nunes Silva Costa Caleira)

Não desistir (João Baptista Soares Ferreira)

Mais uma medida economicista, e tudo menos PEDAGÓGICA E DO INTERESSE DA EDUCAÇÃO DOS NOSSOS JOVENS! (Manuel Pedro Carriço Noites)

Até quando ficaremos apáticos? (Sofia Alexandra Cunha)

O Ensino em Portugal está de rastos... É necessária uma intervenção rápida das forças verdadeiramente democráticas. (Manuel Valdemar Domingues Ribeiro)

Por um Ensino melhor em Portugal Sempre. (Júlia Domingues Ribeiro)

Isto é o desfecho final das políticas desastrosas iniciadas pela pior ministra que Portugal já teve, depois do 25 de Abril - Maria de Lurdes Rodrigues (Manuel António Tiago Soares)

Esta Reforma Curricular é um insulto à dignidade dos professores! (José António Lourenço Martins Baptista)

Sou contratada há 12 anos, sempre consegui colocação. Pelo primeiro ano há já algum tempo, estou convencida que vou para o desemprego! (Cristina Maria Gonçalves Bento)

Lutemos em defesa da Escola Pública de Qualidade (Ermelinda Ferreira de Sousa Ferreira)

Lamento! (Isabel Maria Simões Rodrigues)

Mas nada impede o despedimento imediato e sem direitos a quem quer despedir! Por incompetência!!! (Maria Emília Pires Ramalho)

Se tivemos força para correr com a sinistra ministra de que estamos à espera para correr com o Crato? (João Manuel Pedroso Fernandes) 

Cada vez é + ingrato ser professor neste país... (Sílvia de Fátima Rodrigues Simões Lopes)

A luta continua (Adelino António de Jesus Lopes)

A solidariedade é uma corrida de fundo e ninguém deve ficar para trás (Ivo Manuel S. Torres Santos)

É uma vergonha o que está acontecer no nosso País. Há que ir á luta! (Albino Reis Paulo)

Sou professora há 29 anos: o que vai ser de nós? (Graça Maria Lourenço Salvado Toscano)

Tenho uma licenciatura a sério, sou funcionária do Estado há cerca de 15 anos – a ganhar sempre os mesmos trocos e no dia 23 de agosto LEVO UM CHUTO NO TRASEIRO sem nada em troca. (Adélia Maria Barros Dias Faia)

Muito sacrifício para chegar a efetiva num quadro escola aos 50 anos e agora, Zás... NÃO HÁ HORÁRIO PARA MIM!!!!! (Maria José Guimarães)

Abaixo a precariedade e o desemprego (Alexandre Coelho Ramos Soares da Silva)

Ninguém é descartável. Já fui contratado. Sofri muito enquanto fui contratado e depois de passar ao quadro. Vale tudo contra o despedimento. (Paulo Filipe Mendes de Carvalho)

Estou de acordo com a petição: Todos os responsáveis deste país deveriam refletir sobre tudo aquilo que nos está a acontecer. (João Fernando Simões Baptista)

É uma vergonha... Roubam à educação para dar aos bancos e aos Boys e a essa corja maldita que está no governo. (Jorge Miguel de Jesus Silva Lopes dos Santos)

Contra a revisão curricular que elimina a Educação Tecnológica do 3º ciclo e reduz para metade os professores de EVT, os mais prejudicados para esta reforma sem nexo; Contra o aumento do nº alunos por turma, que diminui a qualidade do ensino. (António José Cruz Ferreira)

Os nossos governantes deviam estar na nossa pele, para perceberem as dificuldades que existem no ensino e que vão piorar bastante com o despedimento de tantos colegas. E, ao mesmo tempo, o que vão fazer? Ir para o desemprego e os seus filhos? E as despesas para pagar? É preciso parar com isto! (Maria Angelina da Fonte Moura)

Mais do que dignificar o estatuto e a carreira do docente, há que salvaguardar a qualidade do ensino público. Cortes significam menor qualidade e menor universalidade na educação dos alunos portugueses. (Paulo António Costa Monteiro)

FUI UM DOS ENGANADOS POR ESTE GOVERNO; ESTOU ARREPENDIDO. (RUI CONSTANTINO LIMA TEIXEIRA)

Concordo (José Veloso Rito)

Vamos à luta! (Paulo Manuel Fernandes Antunes)

Vamos lutar, todos juntos, em defesa da escola pública e da dignidade de todos os professores!!! (Maria Helena Pereira da Silva)

É uma vergonha o que o ministro da educação quer fazer. (Nuno Ganchinho do Rosário)

Estou farta de assinar petições, das quais depois nunca mais ouço falar, não sei quem as lançou, quem as levou até fim, onde foram apresentadas... mas assino mais esta, sim, esperando que se lembrem de dar continuidade e consequência ao protesto. (Leonor Areal e Silva Calvet da Costa)

Os professores não são i (José Henrique da Silva e Sousa)

Não temos culpa do estado do país... Troco a minha profissão por uma no privado. (José Carlos Pereira da Silva)

No futuro, só os ricos (aqueles que podem pagar colégios), vão ter um curso! (César Filipe Magalhães Ferreira da Silva Dias)

Lamentável (Maria Teresa Coelho Capaz)

É muito triste que pseudo licenciados com a mania e uma esperteza saloia passem uma borracha por cima de uma vida/carreira de trabalho, com licenciaturas verdadeiras e cursos creditados por professores e universidades que nos obrigavam a demonstrar conhecimentos e saber. (Maria Filomena Velho Correia Cabral)

Mais de vinte anos de serviço! (Pedro Miguel da Cunha Azevedo)

É vergonhoso o que se está a fazer, em todos os aspetos (despedimentos, nova matriz curricular, etc.) e por questões economicistas. Simplesmente vergonhoso!!!! (Rui Miguel Reis Trindade Santos)

É uma calamidade e uma medida castradora! O princípio do fim da Educação e da classe docente! Não podemos deixar o ano lectivo arrancar!!! (Eleonora Andrelina Preces Moita)

A Senhora Ministra da Educação M.ª de Lurdes disse que foi uma festa para as escolas - Parque Escolar. Neste momento é o inferno para os professores. (Angélica do Céu Marques)

O que está a ser feito é uma vergonha. Todas as medidas que estão a ser tomadas demonstram que os nossos políticos não sabem nada de Ensino. Como é que justificam que uma reforma curricular se aplica simultaneamente a todos os anos do respectivo ciclo? Como se criam disciplinas sem Currículo? Como é que se consegue melhorar a qualidade de ensino, quando os dirigentes colocam a Pedagogia - "primado do ensino" - em último lugar? (António José Dias de Castro e Freitas)

Apesar de aposentado não estou alheio aos sentimentos de muitos colegas. Mais justiça, melhor ensino! (António José Pacheco Ferreira da Cunha)

Que futuro tem um casal na casa dos 40 anos de idade???? (Clemente António Renda de Sousa Mendes)

Como é possível melhorar o ensino se o privam dos seus Mestres? Não se recupera a economia de um país provocando miséria maior do que aquela em que este já se encontra. (Mário Renato Pereira Calhau)

A educação está mal "cratada" (António Roque Reis Anselmo)

Sou contratado há 10 anos; até quando este desrespeito por aqueles que fazem a Educação neste país! (José Alberto Rodrigues)

Pelo direito ao trabalho (Maria Teresa Pereira Gonçalves)

Na madrugada de 25 de Abril de 1974, participei na revolta de Abril. Hoje, sou um homem triste e desiludido com a classe política. (José Manuel de Oliveira Heleno)

Não podemos pactuar! (Maria do Rosário Caria Sardinha)

A política de educação do governo não serve os interesses dos docentes. (Luis Pedro Morais Esteves Barros Peralta)

Não acabem com o ensino público, mantenham os 25 mil docentes activos. (MANUEL JOAQUIM TERROSO MARTINS)

Quando não há professores não há educação; o que virá a seguir?! (Manuel Adaleto Serras Gonçalves)

O despedimento de docentes é grave; mas não o deixa de ser, e para a opinião pública será bem mais, a perda de qualidade do sistema educativo público. O ensino privado e a qualidade/qualificação é apenas para os endinheirados (Leia-se os que não precisam de estudar para ter diplomas...). (Felisbela Maria Rogeiro Prazeres Pinto)

Fazer abrandar o motor de um país é anunciar a sua morte. (Maria Dulce Branquinho)

Unidos venceremos. (Maria de Jesus Esteves Oliveira Pires)

Trabalho quase há 22 anos, sou do grupo 250 (Ed. Musical) e estou com horário zero neste momento. Peço também luta pelos direitos dos professores de Música e pela reposição da oferta de escola nesta área (no 3º ciclo). É uma vergonha o que nos estão a fazer!!! (Maria Luísa Viegas Andrade Laíns)



sábado, 7 de julho de 2012

Unidade para defender a matriz da Escola Pública consignada na Constituição




Unidade para defender a matriz da Escola Pública consignada na Constituição 
e definida na Lei de Bases do Sistema Educativo

Não ao despedimento de 25 mil docentes!

Participemos na Manifestação de 12 Julho



Estamos convictos de que a construção de uma sociedade desenvolvida, balizada pela defesa dos valores da democracia, da liberdade, da paz e da cooperação livre e solidária entre os povos só é possível a partir de uma Escola Pública que proporcione a todas as crianças e jovens um ensino mergulhado nestes mesmos valores. 

Este conceito de Escola – a escola democrática, que deve formar as jovens gerações, abrindo-lhes todas as janelas para o acesso ao conhecimento científico, à formação artística e à educação para a cidadania – constitui a essência dos princípios consignados na Constituição resultante da revolução do 25 de Abril e definida na Lei de Bases do Sistema Educativo.

As imposições contidas no “Memorando da Troika”, levando a que o Orçamento para a Educação passe de 5,1% do PIB para 3,8%, combinadas pelo Governo que aplica este golpe, estão a levar a um processo legislativo inimaginável na sociedade portuguesa do nosso tempo e dos restantes países da Europa. 
É assim que, ao mesmo tempo, se aplica o plano de despedimento de dezenas de milhares de professores e educadores, se cortam disciplinas essenciais, nomeadamente as ligadas à formação artística e tecnológica, bem como `a educação para a cidadania. 

Professores, pais e cidadãos – profundamente ligados à defesa de uma cultura de paz, de liberdade e de democracia – não nos conformamos, não aceitamos esta ofensiva contra a Escola Pública, tal como repudiamos todas as medidas que forem no sentido da transformar a Escola Pública na Escola da estratificação social, começando a direccionar as crianças para currículos diferenciados, ao contrário da Escola da mobilidade social.

Não abdicaremos de defender a Escola que permitiu, apesar de todas as suas limitações e fragilidades, formar a geração de portugueses e portuguesas qualificados em todas as áreas, entre os quais se destacam jovens cientistas e artistas mundialmente respeitados.

Está na hora de realizar um Encontro dos delegados de todos os intervenientes no processo educativo – para definir a resposta e os meios de mobilização democrática que impeça o retrocesso civilizacional que o Governo quer impor a toda a força.
Com este entendimento, saudamos todas as iniciativas que forem no sentido da construção desta resposta imperiosa, nomeadamente os dois mil docentes que assinaram o apelo a um Encontro Nacional, ou os encontros sectoriais – realizados por iniciativa de associações de professores – exigindo, com as organizações sindicais, a suspensão da reforma curricular e a retirada do plano de despedimentos.

Animados desta vontade e confiantes na capacidade de intervenção democrática do povo português – intervenção que se prepara passo a passo – estaremos na manifestação nacional convocada pela FENPROF, para o dia 12 de Julho, em Lisboa, e apelamos para que cada um e cada uma não deixe passar a oportunidade para, em conjunto, dizer “Não ao ajuste de contas com o 25 de Abril!”. ( 6-7-2012)



CDEP



segunda-feira, 2 de julho de 2012




Todos compreendemos que não há uma varinha mágica que de repente levante o povo inteiro, fazendo saltar por aí mesmo o brutal ataque contra os professores e a Escola publica, produto do 25 de Abril.

Mas sabemos também que esse processo de constrói, passo a passo, e que os limites da opressão só terminam onde começa a resistência.

E, neste caso, não é um problema de somar lutas a lutas, manifestações a manifestações, encontros a encontros.
O problema é fazer o Encontro que não há-de ser mais um, mas sim aquele que falta: o Encontro para reunir todos, através das suas representações, no quadro do diálogo aberto e franco, para decidir o que fazer.

É para trabalhar por este objectivo que propomos a participação na reunião de dia 6 de Julho, em Algés, conforme se anuncia no comunicado da CDEP







Debater e Clarificar para Agir




Pela primeira vez desde o 25 de abril, um governo  põe em prática  reformas ao completo arrepio da Lei de Bases do Sistema Educativo, sem uma verdadeira consulta pública, sem um  verdadeiro debate envolvendo os intervenientes no processo educativo. (Uma reforma curricular com corte de disciplinas, exames, mudança de paradigma de escola …)


Tudo isto está a passar-se num contexto de construção de mega agrupamentos, de redução drástica do número de horários e o consequente despedimento de mais de 20 mil professores.
Está na ordem do dia o debate, a clarificação, a avaliação, a decisão e a mobilização.


Foi certamente este entendimento que levou cerca de 2 mil docentes a assinarem um apelo para um Encontro Nacional, com todos os intervenientes e interessados na defesa da Escola Pública, de acordo com os princípios consignados na Constituição Portuguesa e definidos na Lei de Bases. Notemos que esta Lei resultou de um amplo consenso, após largo debate na sociedade portuguesa, em 1976.




A FENFROP declarou que está disponível “ para convergir, com todas as forças preocupadas com a Escola Pública, para um grande movimento nacional para defender a Escola pública, tal como ela está consignada na Constituição e definida na Lei de Bases do Sistema Educativo, para travar para já o processo de despedimento de milhares de quadros altamente qualificados que irão ser postos fora das suas escolas e muitos deles despachados para o estrangeiro.” (Conferência de Imprensa de 15 de junho de 2012).




Como concretizar num grande fórum nacional esta disponibilidade da FENPROF e de outras forças sociais certamente animadas da mesma preocupação? 


Queremos ajudar a desenvolver o debate e a contribuir para a realização de uma ação unida que trave o despedimento de milhares de professores.




É neste sentido que decidimos organizar uma reunião , no próximo dia 6 de Julho, pelas 21horas, numa das salas da Universidade Sénior, situada no Palácio Ribamar em Algés.