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sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Retirada do plano de despedimento de dezenas de milhares de professores







Retirada do plano de despedimento de dezenas de milhares de professores
Unidade da CGTP e da UGT, com todas as organizações dos Professores
Para a mobilização nacional, para a retirada do plano de desmantelamento da Escola Pública

O ataque brutal que acaba de cair sobre os trabalhadores do ensino – com o anúncio do despedimento de dezenas de milhares de professores e educadores contratados e de mais de 13 mil pertencentes aos quadros de escola colocados em horário-zero, somando um total de mais de 40 mil docentes – diz respeito a toda a população do país, a todos os trabalhadores.

Trata-se da destruição da Escola Pública, da Escola que deve responder a todas as crianças e jovens deste país.

Perante esta situação só há uma saída: mobilização nacional – com o empenhamento da CGTP e da UGT – para impor a retirada do plano orquestrado pelo Governo/Troika e obrigar à colocação de todos os professores que, até ao último ano lectivo, assumiam funções docentes no Sistema nacional de Ensino.
Para conseguir organizar esta mobilização – cujas formas serão decididas pelos professores e restante comunidade educativa, em conjunto com os seus sindicatos e com as Centrais sindicais – é necessária organização.

Tudo deverá ficar em aberto, incluindo o apelo à greve geral, para obrigar o Governo a colocar as dezenas de milhar de docentes que estão em vias de ficar no desemprego.

É assim que ganha sentido a realização de um Encontro nacional, com carácter de urgência, onde participem representantes de toda a comunidade educativa, convocado pelos responsáveis das organizações sindicais dos docentes, agora integrando as Centrais sindicais – um Encontro que já recebeu o apoio expresso de cerca de seis mil docentes.

Lisboa, 2 de Agosto de 2012

Professores ligados à Comissão de Defesa da Escola Pública, ao SPGL e `a iniciativa por um Encontro Nacional para impedir o despedimento de dezenas de milhares de professores.





sábado, 7 de julho de 2012

Unidade para defender a matriz da Escola Pública consignada na Constituição




Unidade para defender a matriz da Escola Pública consignada na Constituição 
e definida na Lei de Bases do Sistema Educativo

Não ao despedimento de 25 mil docentes!

Participemos na Manifestação de 12 Julho



Estamos convictos de que a construção de uma sociedade desenvolvida, balizada pela defesa dos valores da democracia, da liberdade, da paz e da cooperação livre e solidária entre os povos só é possível a partir de uma Escola Pública que proporcione a todas as crianças e jovens um ensino mergulhado nestes mesmos valores. 

Este conceito de Escola – a escola democrática, que deve formar as jovens gerações, abrindo-lhes todas as janelas para o acesso ao conhecimento científico, à formação artística e à educação para a cidadania – constitui a essência dos princípios consignados na Constituição resultante da revolução do 25 de Abril e definida na Lei de Bases do Sistema Educativo.

As imposições contidas no “Memorando da Troika”, levando a que o Orçamento para a Educação passe de 5,1% do PIB para 3,8%, combinadas pelo Governo que aplica este golpe, estão a levar a um processo legislativo inimaginável na sociedade portuguesa do nosso tempo e dos restantes países da Europa. 
É assim que, ao mesmo tempo, se aplica o plano de despedimento de dezenas de milhares de professores e educadores, se cortam disciplinas essenciais, nomeadamente as ligadas à formação artística e tecnológica, bem como `a educação para a cidadania. 

Professores, pais e cidadãos – profundamente ligados à defesa de uma cultura de paz, de liberdade e de democracia – não nos conformamos, não aceitamos esta ofensiva contra a Escola Pública, tal como repudiamos todas as medidas que forem no sentido da transformar a Escola Pública na Escola da estratificação social, começando a direccionar as crianças para currículos diferenciados, ao contrário da Escola da mobilidade social.

Não abdicaremos de defender a Escola que permitiu, apesar de todas as suas limitações e fragilidades, formar a geração de portugueses e portuguesas qualificados em todas as áreas, entre os quais se destacam jovens cientistas e artistas mundialmente respeitados.

Está na hora de realizar um Encontro dos delegados de todos os intervenientes no processo educativo – para definir a resposta e os meios de mobilização democrática que impeça o retrocesso civilizacional que o Governo quer impor a toda a força.
Com este entendimento, saudamos todas as iniciativas que forem no sentido da construção desta resposta imperiosa, nomeadamente os dois mil docentes que assinaram o apelo a um Encontro Nacional, ou os encontros sectoriais – realizados por iniciativa de associações de professores – exigindo, com as organizações sindicais, a suspensão da reforma curricular e a retirada do plano de despedimentos.

Animados desta vontade e confiantes na capacidade de intervenção democrática do povo português – intervenção que se prepara passo a passo – estaremos na manifestação nacional convocada pela FENPROF, para o dia 12 de Julho, em Lisboa, e apelamos para que cada um e cada uma não deixe passar a oportunidade para, em conjunto, dizer “Não ao ajuste de contas com o 25 de Abril!”. ( 6-7-2012)



CDEP



segunda-feira, 2 de julho de 2012




Todos compreendemos que não há uma varinha mágica que de repente levante o povo inteiro, fazendo saltar por aí mesmo o brutal ataque contra os professores e a Escola publica, produto do 25 de Abril.

Mas sabemos também que esse processo de constrói, passo a passo, e que os limites da opressão só terminam onde começa a resistência.

E, neste caso, não é um problema de somar lutas a lutas, manifestações a manifestações, encontros a encontros.
O problema é fazer o Encontro que não há-de ser mais um, mas sim aquele que falta: o Encontro para reunir todos, através das suas representações, no quadro do diálogo aberto e franco, para decidir o que fazer.

É para trabalhar por este objectivo que propomos a participação na reunião de dia 6 de Julho, em Algés, conforme se anuncia no comunicado da CDEP




sexta-feira, 18 de maio de 2012

Por um Encontro Nacional, com caráter de urgência



Por um Encontro Nacional, com caráter de urgência

Suspensão da Revisão Curricular

Retirada do plano de despedimento de 25 mil docentes

Retirada deste golpe contra a Escola Pública


Querem convencer-nos de que se trata de uma medida inevitável: despedir 25 mil professores e educadores, dar um profundo golpe na Escola Pública! 

Em nome do “inevitável”, preparam em cada escola um clima de divisão e mal-estar, remetendo para os professores ou os diretores das escolas a decisão sobre quais as disciplinas, quais os horários sacrificados e quais os professores a ir para a rua – primeiro os contratados com muitos ou poucos anos de serviço,… depois os restantes!
Não aceitemos esta estratégia de guerra do governo da “Troika”! 
Um por todos, todos por um!

A FENPROF diz: “NÃO! Não esperes que o problema entre em tua casa… Vamos à luta!”

Então, como agir para impedir que este problema caia em cima de 25 mil docentes, já a partir do próximo mês de setembro?
Só há um caminho: unir todos os sectores; reuni-los, para afirmar uma só frente, a frente que exige a retirada da Revisão curricular, contra a qual estão a maioria dos sindicatos e associações de pais – e que teve o Parecer negativo do Conselho Nacional da Educação.
Em cada Encontro setorial esta aspiração tem sido vivamente afirmada e apoiada pelas forças políticas e sindicais presentes! Foi assim no Encontro de Educação Tecnológica (ET), realizado em Lisboa no passado dia 12 de Maio. Um Encontro em que os professores de ET ali reunidos, às centenas, contaram com a presença solidária de duas deputadas do PS e do PCP, e dos dirigentes da FENPROF, da FNE e do SINDEP.
Então, por que esperar para convocar um Encontro Nacional, com caráter de urgência, com a representação de todas estas forças, para travar de imediato este ataque e impedir o consumar deste processo de despedimentos?

Com a profunda aspiração à realização de uma frente de unidade com todos quantos têm um compromisso ético e/ou de cidadania, com a defesa da Escola Pública de qualidade, nós declaramos o nosso apoio a todas as iniciativas que forem no sentido da realização desse Encontro, com todos os setores envolvidos.
Pedimos aos responsáveis de todos os sindicatos para ajudarem a construir esta unidade.
Dirigimos-nos a todas as outras forças sociais e políticas – dos deputados, às associações de pais, aos autarcas,…: «Façamos o que estiver ao nosso alcance para impedir a concretização do plano de desmantelamento da Escola Pública. Ajudemos a travar o despedimento de mais 25 mil docentes!»



Oeiras, 17 de Maio de 2012



Os primeiros signatários: Maria Isabel Pires (candidata pela Lista A à Direcção Regional de Lisboa do SPGL); Carmelinda Pereira (candidata pela Lista A ao Conselho Geral do SPGL); Adélia Gomes (aposentada do SPGL); Ana Tavares da Silva (Membro da Coordenadora dos professores contratados do SPGL); Fernanda Magda Silva (Agrupamento Francisco Arruda / SPGL); Maria da Conceição Rolo (aposentada do SPGL); Maria da Luz Oliveira (Agrupamento Conde de Oeiras / SPGL) 





Contactos:

carmelinda.pereira@sapo.pt(TM:966368165); ibrancopires@gmail.com (TM: 919845515)


Retirada do plano de despedimento de 25 mil docentes


Por um Encontro Nacional, com caráter de urgência

Suspensão da Revisão Curricular

Retirada do plano de despedimento de 25 mil docentes

Retirada deste golpe contra a Escola Pública